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Ateliê TRANSmoras lança curso gratuito e online "Território, Justiça e Arte". Inscrições até dia 7 de julho.


Travessias Formativas: Território, Justiça e Arte (Formação Online)


O curso "Travessias Formativas" é uma formação estético-política continuada que se propõe a ser um espaço de discussão, ação e transformação social, abordando desde direitos fundamentais e questões ambientais até arte, educação, filantropia e saúde integral.


Com encontros síncronos às terças e quintas-feiras, das 19h às 22h, em formato online (Google Meet) a partir de 08 de julho de 2025, o curso conta com carga horária total de 18 horas distribuídas em seis encontros, a formação é aberta à comunidade, podendo ser vivenciada como um percurso completo ou acessada pontualmente.


Sobre o que se trata esse curso?

Este curso se aprofunda em diversas dimensões da vida e luta das pessoas trans, travestis, negras e trabalhadoras, indígenas e imigrantes, no geral, as pessoas consideradas o “Outro” nas sociedades modernas ocidentais. Os temas centrais incluem:


Direitos e Autonomia: Discussões sobre os fundamentos do projeto "Direitos, Renda e Vida", buscando a autonomia das existências trans, travestis e racializadas, e a análise crítica das disputas pelos direitos trans no cenário político brasileiro.


Justiça Social e Ambiental: A intersecção entre justiça climática e justiça de gênero, abordando os direitos da população trans e os direitos da natureza, e a realidade de populações em vulnerabilidade.


Cultura e Educação: A importância da atuação de pessoas trans em contextos institucionais, como museus e serviços sociais, e a reflexão sobre práticas pedagógicas e curadorias críticas.


Filantropia e Sustentabilidade: O debate sobre filantropia e financiamento para iniciativas trans, explorando modelos de financiamento e estratégias de captação de recursos.

Comunicação e Narrativas: A análise de estratégias de comunicação e a produção de narrativas contra-hegemônicas para a afirmação das vidas trans.



A quem pode interessar?

O foco dessa formação são pessoas trans e travestis visando atuar ou aprimorar suas estratégias de resistência nos segmentos cultural, artístico e/ou político, bem como mulheres negras e trabalhadoras, imigrantes e juventude engajados na luta por justiça social, climática e de gênero.


Ainda, lideranças de organizações e iniciativas trans que procuram fortalecer suas estratégias de financiamento e sustentabilidade, coordenadoras e diretoras de projetos, especialmente aquelas envolvidas em iniciativas voltadas para a comunidade trans e racializada, agentes mediadores e educadores que atuam em instituições culturais e sociais e buscam refletir sobre práticas pedagógicas inclusivas, além de comunicadores interessados em construir narrativas mais justas e representativas sobre as vidas trans.


Para se inscrevar, acesse: https://forms.gle/dAMQEbezugDBGD3E7


O Programa "Direitos, Renda e Vida"


A formação faz parte do programa "Direitos, Renda e Vida", uma idealização do Ateliê TRANSmoras, financiado por emenda da deputada federal Érika Hilton, Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e apoio da Pró-reitoria de Extensão e Cultura da Unicamp.


Composto por formações virtuais e presenciais, o programa foi desenhado para atingir pessoas trans, travestis, mulheres negras e trabalhadoras, imigrantes e pessoas indígenas, com graus diferentes de vulnerabilidades sociais e econômicas.


Na primeira parte, propomos essa formação como um espaço on-line de elaboração coletiva sobre direitos trans e direitos da natureza, interseccionando pautas como meio ambiente, filantropia, artivismo e educação, de modo a inspirar práticas insurgentes e inovadoras nas artes, política, negócios e cultura no geral. Na segunda parte, dois cursos presenciais gratuitos de costura e transmutação têxtil terão suas inscrições anunciadas, com turmas em SP, capital, e Campinas. Esses cursos tem o objetivo de formar estilistas e criativas capazes tanto de gerar renda própria por meio da costura e da moda, quanto trabalhar sua inclusão produtivos no setor têxtil. Ainda, ateliês abertos serão momentos de conexão, criação e acesso a direitos básicos por meio de mentorias com educadores sociais.


Por fim, visitas guiadas a museus e centros culturais, oficinas de fotografia e negócios, e um mega projeto de feira de vendas, desfile e simpósio completam uma formação integral e o estabelecimento de vínculos comunitários entre novos criatives da cena cultural e política do Brasil.


Propomos uma política pública de acesso, incentivo a educação especializada e inclusiva, a construção de comunidades de apoio e o acesso cultural e intelectual como formas de romper transfobia e racismo estruturais.



 
 
 

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